Montada no hall de entrada do Centro de Eventos Benedito Nunes, na UFPA, a exposição apresenta a cultura das etnias Asurini, Aweté, Kayapó e Tapajós por meio de fotografias, artesanatos e utensílios. São trabalhos artísticos em telas, pinturas corporais, rituais contados pelas câmeras de Jaime Lisboa, Alice Kholer e Alberto Apuero. Coordenada pelo consultor-executivo Jaime Lisboa, a exposição tem a proposta de fazer com que essas culturas sejam conhecidas e preservadas.
Miçangas e sementes são alguns dos materiais utilizados nas confecções dos colares. Armas fabricadas pelos índios também compõem a exposição, que conta histórias indígenas remotas e atuais. “Eles pegam elementos da cultura branca e dão um novo significado para esses elementos. Por exemplo, eles vêem os molhos de chaves que os brancos carregam e os consideram importantes, que eles têm poder, e assim, transformam as chaves em pingentes e carregam no pescoço”, explica Jaime.
Jaime destaca também que 90% das línguas que existiam no Brasil se extinguiram com a colonização europeia e que hoje a população indígena ocupa apenas 12% do território nacional. Segundo ele, “a tendência é sumir”, e essa é uma das causas que o fez montar a exposição.
A exposição “Arte e Etnia” fica disponível até a próxima quinta-feira, 20, e integra a programação da II Conferência Sul-Americana e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã.
Texto: Gustavo Aguiar
Foto: Tammy Caldas
Miçangas e sementes são alguns dos materiais utilizados nas confecções dos colares. Armas fabricadas pelos índios também compõem a exposição, que conta histórias indígenas remotas e atuais. “Eles pegam elementos da cultura branca e dão um novo significado para esses elementos. Por exemplo, eles vêem os molhos de chaves que os brancos carregam e os consideram importantes, que eles têm poder, e assim, transformam as chaves em pingentes e carregam no pescoço”, explica Jaime.
Jaime destaca também que 90% das línguas que existiam no Brasil se extinguiram com a colonização europeia e que hoje a população indígena ocupa apenas 12% do território nacional. Segundo ele, “a tendência é sumir”, e essa é uma das causas que o fez montar a exposição.
A exposição “Arte e Etnia” fica disponível até a próxima quinta-feira, 20, e integra a programação da II Conferência Sul-Americana e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã.
Texto: Gustavo Aguiar
Foto: Tammy Caldas
Muito bonita exposição, e o texto ficou bem legal.
ResponderExcluir