A preocupação de se pensar em uma rede que fosse engajada, participante e empenhada em discutir sobre as formas alternativas de mídia fez com que em novembro de 2009 iniciasse as atividades de formação da Rede Brasileira de Mídia Cidadã.
Desde o seu início, teve como princípios que destacavam o fazer e o lutar por uma mídia ímpar, em que toda diferença estava no acreditar, lutar e mostrar alternativas para o modelo de mídia vigente e que nos é imposto como verdadeiro ou como padrão de informação e verdade, limitando a sociedade de acordo com os interesses dos veículos, assim, tornando-os fantoches. A mídia alternativa veio dar sentido, dar voz e vez e mostrar a realidade ao povo.
A fim de promover a discussão entre a sociedade civil, cientistas sociais, advogados, professores e estudantes de diversas áreas de estudo, iniciou-se ontem, 20, no Centro de Eventos Benedito Nunes (UFPA) a II Conferência Brasileira e VII Conferência Sul-Americana de Mídia Cidadã. Com a presença de alguns precursores da Rede Brasileira de Mídia Cidadã, tais como as professoras Cicilia Maria Krohling Peruzzo e Ariane Carla Pereira.
“É preciso acreditar, fazer e conscientizar os cidadãos sobre o potencial de uma mídia alternativa e trabalhar efetivamente, afinal os nossos desafios são muitos, e começam pelas palavras que designam atitudes”, disse a professora Ariane Carla, que atualmente preside a Rede Brasileira de Mídia Cidadã.
A primeira Conferência Brasileira de Mídia Cidadã ocorreu na Universidade Metodista, na cidade de São Paulo, no fim do ano de 2009, e teve como objetivo tratar do mapa da comunicação cidadã. Ao final do evento, foi elaborada a carta de São Bernardo, que hoje tem o debate principal retomado na II Conferência Sul-Americana VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã por meio do tema “Amazônia e o direito de comunicar”. A professora Cicilia Peruzzo destacou que a preocupação com a democratização da comunicação como direito humano ainda não está assegurado, de fato, devido a fatores sociais, econômicos e políticos.
A exclusão social agravada pela má qualidade da educação restringe ainda mais o direito de comunicar para a população, dificultando o acesso aos meios e, sobretudo, da produção de conteúdo. A cidadania no comunicar não inclui somente o acesso à informação, mas também a sua compreensão, assumindo, com isso, o protagonismo como agente dos processos de comunicação.
Texto: Myrian Connor
A primeira Conferência Brasileira de Mídia Cidadã ocorreu na Universidade Metodista, na cidade de São Paulo, no fim do ano de 2009, e teve como objetivo tratar do mapa da comunicação cidadã. Ao final do evento, foi elaborada a carta de São Bernardo, que hoje tem o debate principal retomado na II Conferência Sul-Americana VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã por meio do tema “Amazônia e o direito de comunicar”. A professora Cicilia Peruzzo destacou que a preocupação com a democratização da comunicação como direito humano ainda não está assegurado, de fato, devido a fatores sociais, econômicos e políticos.
A exclusão social agravada pela má qualidade da educação restringe ainda mais o direito de comunicar para a população, dificultando o acesso aos meios e, sobretudo, da produção de conteúdo. A cidadania no comunicar não inclui somente o acesso à informação, mas também a sua compreensão, assumindo, com isso, o protagonismo como agente dos processos de comunicação.
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