Belém, de 17 a 22 de outubro
Centro de eventos Benedito Nunes


Acompanhe as notícias da II Conferência Sul-Americana e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã! O evento, promovido pela Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional e Rede Nacional Pró-Mídia Cidadã, é uma realização da Universidade Federal do Pará.


Para mais informações acesse o site: http://www.midiacidada.ufpa.br/




sábado, 22 de outubro de 2011

Lúcio Flávio Pinto participa da Conferência de Abertura do Mídia Cidadã 2011

“Nossa missão é alimentar a sociedade com informações verdadeiras, sem privilegiar interesses de terceiros”. Esse foi um dos pontos apresentados pelo jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto durante a Conferência de Abertura do Mídia Cidadã 2011, intitulada “Como comunicar a verdade da Amazônia”, realizada na quinta-feira, 20.

“A verdade é um meio de libertação, mas muitas vezes essa verdade é reprimida. Os jornalistas não podem se intimidar diante da verdade. Nós, comunicadores, temos o direito e o dever de falar a verdade, de falar os fatos sem ter a possibilidade de eles serem contestados”, afirmou o fundador do Jornal Pessoal, criado há mais de vinte anos e que circula até os dias atuais. O impresso se destaca por não possuir vínculo a nenhum grupo político e/ou empresarial.

A configuração político-econômica da Amazônia também foi discutida pelo jornalista. Em relação ao processo de desmatamento e o desenvolvimento da região, Lúcio afirmou que na Amazônia, quanto mais notável o desenvolvimento, maior é a colaboração para o desaparecimento dos recursos naturais, e a falta de compromisso da grande mídia com a verdade contribui para o processo. “As pessoas tem medo da floresta, elas tem raiva e querem transformá-las de acordo com a sua maneira e estilo de vida”, opina Lúcio Flávio Pinto.

O jornalista ainda questionou a existência da opinião pública na Amazônia e como isso implica na sua prática do jornalismo: “o que importa é saber o que está por trás de uma palavra de ordem, pois podemos estar cometendo um terrível erro, um terrível julgamento. Não podemos ser coniventes com mentiras e até mesmo com as ‘falsas verdades’ ou com as ‘mentiras bem contadas’ que nos impõem”, ressalta Lúcio.

Texto: Myrian Connor e Tatiara Ferranti
Foto: Marília Jardim

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