Na noite de quinta-feira, 20, aconteceu o painel “Direitos humanos e lutas sociais” com a participação da professora Cicília Peruzzo, representando a Cátedra da Unesco de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, Carlos Freire, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), e a promotora do Ministério Público Leane Barros.
O painel iniciou com Carlos Freire que apresentou aos participantes a sua ação executada, desde 2005, em parceria com o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA-EMAÚS), para a sensibilização e conscientização do tráfico de seres humanos, no setor hoteleiro, assim como a exploração e sexual de crianças e adolescentes. O projeto, já em 2006, contava com 85% dos hotéis da capital paraense engajado na causa.
A professora Cicília Peruzzo trouxe à tona a discussão dos direitos humanos, entre eles, o direito inquestionável à comunicação. A professora ressaltou que os direitos humanos estão acima de qualquer legislação e é uma verdadeira conquista social baseada em necessidades humanas que surgiram em outrora e que também ainda estão por vir. Cicília exemplificou a prática das rádios comunitárias, muitas vezes, perseguida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Polícia Federal.
Encerrando o painel, a promotora Leane Barros apresentou a realidade diária do combate à exploração infantil, junto ao descaso no que diz respeito ao cuidado de jovens infratores. Nos anos 2000, segundo Leane, já existiam no Brasil 11,5 milhões de crianças em extrema miséria. Esse índice já é superior atualmente e cresce também o índice de exploração de crianças no meio doméstico, por meio da exploração sexual ou do trabalho. A promotora ainda ressaltou que muitas famílias ignoram essa realidade dentro de suas próprias casas, contribuindo para que essa luta social demore a cessar.
Texto: Heloisa Iêda Barbosa Quadros
O painel iniciou com Carlos Freire que apresentou aos participantes a sua ação executada, desde 2005, em parceria com o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA-EMAÚS), para a sensibilização e conscientização do tráfico de seres humanos, no setor hoteleiro, assim como a exploração e sexual de crianças e adolescentes. O projeto, já em 2006, contava com 85% dos hotéis da capital paraense engajado na causa.
A professora Cicília Peruzzo trouxe à tona a discussão dos direitos humanos, entre eles, o direito inquestionável à comunicação. A professora ressaltou que os direitos humanos estão acima de qualquer legislação e é uma verdadeira conquista social baseada em necessidades humanas que surgiram em outrora e que também ainda estão por vir. Cicília exemplificou a prática das rádios comunitárias, muitas vezes, perseguida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Polícia Federal.
Encerrando o painel, a promotora Leane Barros apresentou a realidade diária do combate à exploração infantil, junto ao descaso no que diz respeito ao cuidado de jovens infratores. Nos anos 2000, segundo Leane, já existiam no Brasil 11,5 milhões de crianças em extrema miséria. Esse índice já é superior atualmente e cresce também o índice de exploração de crianças no meio doméstico, por meio da exploração sexual ou do trabalho. A promotora ainda ressaltou que muitas famílias ignoram essa realidade dentro de suas próprias casas, contribuindo para que essa luta social demore a cessar.
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