Belém, de 17 a 22 de outubro
Centro de eventos Benedito Nunes


Acompanhe as notícias da II Conferência Sul-Americana e VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã! O evento, promovido pela Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional e Rede Nacional Pró-Mídia Cidadã, é uma realização da Universidade Federal do Pará.


Para mais informações acesse o site: http://www.midiacidada.ufpa.br/




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LIBRAS proporciona acesso mais democrático à programação



Discutir direitos e cidadania durante toda a programação do ALAIC e do Mídia Cidadã e não propor, na prática, acesso amplo a toda essa discussão seria pouco para uma programação que já foi concebida para ser democrática. Foi nessa perspectiva que uma das parcerias do evento proporcionou a transmissão de boa parte da programação através da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS).



Foi a Faculdade Ipiranga (Belém-PA), a partir de toda a sua experiência no que diz respeito à LIBRAS, que disponibilizou tradutores que puderam transmitir algumas das principais atividades para as pessoas com deficiência auditiva - e que também puderam acompanhar o evento ao vivo através do site http://www.midiacidada.ufpa.br/.



Assim, por por meio desses profissionais que foi possível termos uma maior acesso aos debates que o Mídia Cidadã 2011 suscitou. Proposta da Equipe de Organização, essa traudução foi uma forma de tentar chegar aos mais diversos e erestritos públicos e de também dizer que aqui na Amazônia, comunicar é um direito - assim como o acesso à informação.




LIBRAS
Em abril de 2002, a Linguagem Brasileira de Sinais foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão através da Lei Nº 10.436. De acordo com a lei, o poder público em geral e as empresas concessionárias de serviços públicos devem garantir “formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil”.

Consideradas línguas com estruturas gramaticais próprias, compostas pelos diferentes níveis lingüísticos (fonológico, morfológico, sintático e semântico), as línguas de sinais não são simplesmente mímicas ou gestos soltos. São línguas oficiais como o francês e o inglês. Os sinais que dão origem a palavras e ideias são formados “a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos” (Leia mais aqui).

Texto: Élida Cristo

Foto: Marília Jardim

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